22 novembro 2017

contentores

Demissões no Hospital de S. João por causa dos contentores (*) (ver também aqui em imagens).


Alguns leitores do Portugal Contemporâneo que acompanharam a redacção do meu livro Joãozinho, e posteriormente, leram este post, têm-me perguntado se a obra já foi recomeçada (A obra do Joãozinho refere-se aos serviços de Pediatria).

No almoço de trabalho a que se refere o post, o Ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes, deu instruções ao Presidente do Conselho de Administração do Hospital de S. João, Dr. António  Oliveira e Silva, para cumprir o Protocolo assinado com a Associação Joãozinho e desimpedir o espaço a fim de que a obra pudesse ser continuada. O recomeço dos trabalhos ficou acordado para 30 de Outubro.

Até à data, passaram já dois meses, ele nada fez, e o espaço continua por desimpedir.

(A administração do HSJ está a obstruir o progresso da obra há quase dois anos, estando a obra parada desde Março de 2016. Sem esta obstrução, a obra estaria por esta altura a entrar na sua fase final).

Como é que se lida com um incumpridor continuado e reiterado à frente de uma instituição pública com a dimensão do HSJ?

Não é fácil. Para já, apelei à hierarquia, enviando ontem o seguinte e-mail ao Ministro da Saúde (é o segundo do mesmo teor nas últimas três semanas):

Caro Ministro Campos Fernandes,

Reitero-lhe o meu pedido de utilizar a sua autoridade tutelar para fazer a administração do HSJ cumprir o Protocolo que assinou com esta Associação e libertar o espaço a fim de que a obra do Joãozinho possa ser continuada.

Com os melhores cumprimentos,

Pedro Arroja
Presidente
Associação Humanitária "Um Lugar para o Joãozinho"



(*) Agradeço ao leitor José Lopes da Silva.

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