28 fevereiro 2014
os obstetras não são corruptos
nulamente fundamentados
Caro Joaquim Couto,
se tivesse dado ao trabalho de investigar um pouco mais teria com certeza encontrado o trabalho original e escusava de fazer comentários nulamente fundamentados. Lamento que seja um pessoa pouca esclarecida quanto ao trabalho académico e se limite ao trabalho jornalístico.
Junto envio a síntese do trabalho disponível online.
Cumprimentos
Aida Isabel Tavares
Nota: O trabalho original pode ser descarregado aqui
27 fevereiro 2014
não há cesarianas desnecessárias
os médicos são corruptos - estudo da Universidade de Aveiro
26 fevereiro 2014
fraudes na saúde
Comentário: É o resultado inevitável da organização soviética da saúde. A corrupção nos sistemas de mercado é uma anomalia, nos sistemas públicos é uma constante.
bêbados?
Comentário: Será do absinto?
25 fevereiro 2014
a tradição portuguesa
24 fevereiro 2014
"A democracia não é a solução; é o problema"
Hans Hermann Hoppe
http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=398
"No entanto, o valor das crianças irá novamente cair, e as taxas de natalidade irão declinar, como resultado do Sistema de Seguridade Social, pois ao se subsidiar os aposentados (os velhos) por meio de taxas impostas sobre os atuais assalariados (os novos), a instituição da família — o elo intergeracional entre pais, avós e filhos — é sistematicamente debilitado. Os idosos não mais precisam depender da assistência de seus filhos caso não tenham feito provisões para sua própria velhice, e os jovens (que tipicamente têm menos riqueza acumulada) é que passam a ter de sustentar os mais velhos (que tipicamente têm mais riqueza acumulada) ao invés de ser o contrário, como é típico dentro das famílias. O desejo dos pais por mais filhos, e a consideração dos filhos por seus pais, irão declinar, a decomposição familiar e as famílias disfuncionais irão aumentar e a postura frugal — poupança e formação de capital — irá cair, levando a um aumento do consumismo. '
(...)
Após menos de cem anos de democracia e redistribucionismo, os resultados previsíveis estão aí. O 'fundo de reserva' que foi herdado do passado está aparentemente exaurido. Por várias décadas, o real padrão de vida estagnou ou até mesmo caiu no Ocidente. A dívida 'pública' e o custo da atual seguridade social e do sistema de saúde criaram o prospecto de um iminente colapso econômico. Ao mesmo tempo, quase todas as formas de comportamento indesejável — desemprego, dependência assistencialista, negligência, temeridade, incivilidade, psicopatia, hedonismo e criminalidade — aumentaram, e os conflitos sociais e a dissolução da sociedade atingiram níveis perigosos. Se a tendência atual continuar, é seguro dizer que o estado de bem-estar social (a social democracia) do Ocidente irá desmoronar assim como o socialismo do Oriente (de estilo russo) desintegrou no final dos anos 1980.
(...)
Além disso, junto a essa estratégia é necessário reconhecer a avassaladora importância da secessão e dos movimentos separatistas. Se as decisões da maioria estão sempre 'corretas', então a maioria de todas as possíveis maiorias — uma maioria mundial e um governo democrático mundial — deve estar supremamente 'correta', sendo as consequências disso aquelas previstas no início desse artigo.
Em contraste, a secessão sempre envolve a ruptura de grandes populações em pequenas populações. É portanto um voto contra o princípio da democracia e do majoritarismo. Quanto mais profundo for o processo de secessão — ao nível de pequenas regiões, cidades, distritos, povoados, vilarejos, chegando até, em última instância, a famílias individuais e associações voluntárias de famílias e firmas —, mais difícil será manter o atual nível de políticas redistributivas.
Ao mesmo tempo, quanto menores forem as unidades territoriais, maior será a probabilidade de que alguns poucos indivíduos — baseando-se no reconhecimento popular de sua independência econômica, extraordinários feitos profissionais, vida pessoal moralmente impecável, superior capacidade de julgamento, coragem e bom gosto — irão ascender na hierarquia das elites naturais e voluntariamente reconhecidas, e emprestar legitimidade à ideia de uma ordem natural formada por pacificadores, juízes e jurisdições sobrepostas — como existe mesmo atualmente na arena do comércio e do turismo internacional —, todos eles concorrenciais (não monopolistas) e voluntariamente financiados."
23 fevereiro 2014
alerta aos conservadores
A declaração individual desvaloriza o contributo da mãe que fica em casa a educar os filhos. Os católicos e conservadores laicos devem mobilizar-se contra esta possível medida.
alerta aos comunistas
Se estais interessados na defesa dos mais desfavorecidos, tendes aqui uma oportunidade de ouro de fazer a diferença, lutando contra o fim da declaração conjunta.
amigo das famílias?
22 fevereiro 2014
os nossos defeitos são as nossas principais virtudes
21 fevereiro 2014
trabalho doméstico = escravatura
declaração de IRS conjunta ou separada
surpreendente
Comentário: O País não são as pessoas?
+ 1 década
Comentário: Permitam-me recorrer ao célebre - Fuck the EU
20 fevereiro 2014
ataque às mães e donas de casa?
um bando de ladrões
19 fevereiro 2014
o mundo pós-socialista
Espanha, ventos de mudança chegam agora à direcção do “El País”
Comentário: Em 2008, eu fui o primeiro a avançar com um argumento contrário ao pensamento maioritário da altura. Quando todos profetizavam o fim do capitalismo, eu previ que a crise de 2008 representava, isso sim, o fim de um certo socialismo.
A capitulação de Hollande foi a certdão de óbito. Os artigos que linkei acima apenas demonstram o impacto final da onda que começou a formar-se em 2008.
Bem-vindos ao mundo pós-socialista.
18 fevereiro 2014
idade do gelo
Para que os taradinhos do aquecimento global não tenham uma "ejaculação precoce" mental, aqui fica um artigo do Huffington Post.
17 fevereiro 2014
they are feeling the crunch...
...cities are feeling the crunch. “They’re paying more to clear the snow.” But it’s worse: “Fifteen billion in not going to restaurants, not going to the movies. That’s never going to come back,” she said.
Comentário: Portugal pode beneficiar imenso desta situação, se actuarmos a tempo.
16 fevereiro 2014
o lobby anti-ADSE II
Recomendo a leitura da reportagem do Público de hoje sobre a ADSE:
Andam a contar-nos uma grande história
15 fevereiro 2014
segurem-se
14 fevereiro 2014
o lobby anti-ADSE
uma meia-verdade
A verdade completa é que o acesso a recursos financeiros ou de outra natureza liberta o indivíduo - o dinheiro liberta - e o confisco escraviza. Ora ninguém pode invocar a necessidade do Mal para justificar o Bem.
13 fevereiro 2014
não têm sentido de humor
a estupidez destrói a confiança e a coesão social
falta de confiança nas elites
12 fevereiro 2014
ordem natural - direito arbitral, o caso da Irlanda
* Características gerais: a ausência centralizada de legislação, recorrendo a juristas arbitrais
"Early Irish law, sometimes called Brehon law, comprised the statutes which governed everyday life in Early Medieval Ireland."
"The laws were a civil rather than a criminal code, concerned with the payment of compensation for harm done and the regulation of property, inheritance and contracts; the concept of state-administered punishment for crime was foreign to Ireland's early jurists."
"Ireland had no regular central authority capable of making new law and hence the Brehon laws were entirely in the hands of the jurists."
"The early Irish laws are devoid of a state centred enforcement mechanism and at least some of the judges were outside the state apparatus. This did not mean that the laws were ineffective, rather the methods of enforcement of legal procedures worked in such a way to fit with the conditions of society."* Os seguros de responsabilidade civil/penal
A tradução moderna, que se substitui o "surety" prestado pelo grupo familiar estendido, é a presença e exigência de seguros de responsabilidade para se relacionar com terceiros. Seja para certificar o bom comportamento antes da sua inclusão, seja para assegurar terceiros que em caso de dolo ou acidente, a vítima (contraparte de negócio ou relacionamento civil) é compensada.
"Sureties were the prime enforcers in early Irish law. They were not government officials, but rather sureties who were appointed to enforce a contract or other legal relationship.Berad Airechta, the law tract that deals most with sureties, offers formulaic speeches the contractors may have recited ceremonially to appoint sureties and make the sureties swear to perform their duties properly. In addition to sureties appointed for specific contracts, relatives might be expected to act as sureties in cases where they were not specifically bound. However, there is also evidence that most sureties were either relatives or lords of the contractor.[73]"* O caso da pena de morte
O caso dos assassinos e a pena de morte é curioso, porque eu há muito tempo que comento que a pena de morte foi algo incentivado pela estatização crescente do direito, depois contido por considerações progressistas. Num conceito de ordem natural objectiva, a compensação da vítima é a prioridade, e nesta prioridade, não é do interesse da vítima que o criminoso fique inabilitado de compensar. Assim, no caso de assassínios, a pena de morte será então usada em última escolha. E parece ser o caso:
"Murder and avoidance of capital punishment[edit] Early Ireland has the distinction of being one of the first areas to shun capital punishment. While a murderer might be killed for his/her crime, this was the option of last resort. Instead the murderer typically had to pay two fines. One is the fixed éraic or cró, that is either a "body fine" or a "wergild", and the other is the Log nEnech, an honour price owed to the kin of the victim that varied according to the status of the kinsman to whom it was owed and the closeness of his relationship to the victim. Should the murderer be unable to pay by himself, his family was normally responsible for paying any amount the murderer could not pay. Should the family be either unable or unwilling to pay, the victim's family took custody of the murderer. At this point, the victim's family had three options. They could await payment, sell the murderer into slavery, or kill the murderer. Even then, the monetary possibilities may have discouraged capital punishment in some cases. In certain cases, though, where the murderer and victim were relatives, capital punishment could not be carried out as it would make the executioner commit fingal or kin-slaying."
é raro surgirem ideias interessantes nos blogues
Stephen Hawking - 2011
Quem só sabe filosofia, nem de filosofia sabe.
Joaquim Sá Couto - 2014
Idiota(s). Nem sabe(m) o que diz(em).
Zazie - na Cx de comentários do post anterior
quem só sabe filosofia, nem de filosofia sabe
a origem - erros jurídicos
The money placed in the custody of a banker is, to all intents and purposes, the money of the banker, to do with as he pleases; he is guilty of no breach of trust in employing it; he is not answerable to the principal if he puts it into jeopardy, if he engages in hazardous speculation; he is not bound to keep it or deal with it as the property of his principal; but he is, of course, answerable for the amount, because he has contracted."O erro é crasso, repare-se na contradição de iniciar a frase com o termo "custódia":
"The money placed in the custody of a banker"para em seguida dizer, que a coisa em custódia passa a propriedade do banco:
"is, to all intents and purposes, the money of the banker, to do with as he pleases"Nesta aberração jurídica comprova-se naquilo que uns espertinhos classificam de "ignorância de algum povo" que coitados, julgam que ao depositar à ordem as suas poupanças monetárias (e não expressamente constituir uma operação de crédito ao banco a prazo) julgam ter a sua poupança monetária segura e guardada em custódia, coisa que é suposto os bancos fazerem com ganhos de escala (conduzindo a custos e preços minimizados pelo serviço de custódia) na oferta do serviço de uma conta corrente de débitos e créditos de um bem fungível - moeda, sem que o cliente tenha propriamente de pensar em alugar um cofre.
Ainda hoje existe essa percepção quanto mais por todo o século 19 e 20. A percepção do povo "ignorante" está na verdade certa, a estupidez jurídica enrolada no interesse dos bancos e poder é que não.
PS: de resto, os clientes bancários também depositam em custódia títulos financeiros (acções e obrigações) fungíveis nos bancos. Alguém se lembraria de dizer que ao depositar em custódia tais títulos, os bancos podem fazer com eles o que quiserem?
a importância dos estados de alma
11 fevereiro 2014
E em Portugal
"The gold standard did not collapse. Governments abolished it in order to pave the way for inflation. The whole grim apparatus of oppression and coercion, policemen, customs guards, penal courts, prisons, in some countries even executioners, had to be put into action in order to destroy the gold standard." Mises
"Em finais de 1890, o meio circulante nacional era essencialmente constituído por moedas de ouro inglesas (74%), moedas de prata e de cruponíquel portuguesas (12%) e moedas de ouro de cunho nacional (6%). O peso na massa monetária das notas do Banco de Portugal era inda muito reduzido (8%), vigorando a total convertibilidade destas em moeda metálica. Decorrente da grave crise económica e financeira que assolou o país no início de 1891, o valor comercial do ouro passou a ser cotado com um ágio sobre o valor legal das moedas, o que as fez desaparecer de circulação e obrigou à suspensão da convertibilidade das notas." Em A Circulação Monetária na Época do Escudo Português
Várias notas:
- a imprecisão no uso de termos e ideias leva a que quase tudo de importante parecer escapar ao autor e depois aos leitores.Tudo isto para proteger quem induz e beneficia das bolhas económicas de serem punidos nas inevitáveis crises. Espero que os tradicionalistas percebam a origem da sua grande e justificada desconfiança, ainda que não totalmente inteligível, pelo negócio bancário, hoje suportado numa instituição centralizada, como os Bancos Centrais, que perpetua e amplia, todos os males, que antes, apesar de tudo, eram mais localizados e menos amplos.
- as notas e depósitos foram "convertíveis" em ouro por séculos, porque são suposto corresponderem a "depósitos" de ouro e prata física. Se assim não fosse, porque iria alguém depositar ouro e prata à ordem, para receber algo que apenas promete entregar de volta se por acaso tiver reservas suficientes para isso?
- "Convertíveis" é um termo já de si, a meio caminho do criminoso. As notas correspondiam a certificados de depósito de coisa física. O uso do termo "convertível" em si mesmo pretende disfarçar o aspecto contratual.
- A "grave crise económica e financeira de 1891" dá-se depois de um período de expansão (vulgo bolha) cuja origem deve ser recentrada na própria expansão artificial do crédito e títulos supostamente "convertíveis" em ouro.
- A afirmação que "o valor comercial do ouro passou a ser cotado com um ágio sobre o valor legal das moedas" diz-nos que logicamente notas e depósitos com risco de default (como qualquer banco que tem realmente menos moeda que a moeda que diz ter aos depositantes - uma fraude em substância) valem menos que a coisa propriamente dita - o ouro e prata física.
- "desaparecer de circulação" acontece porque a lei pretende forçar que notas e depósitos em risco de default e assim desvalorizadas têm legalmente que valer o mesmo que a coisa física. Como tal, as pessoas passam a pagar com a má moeda (notas e depósitos), guardando para si toda a boa moeda (ouro e prata física).
- "obrigou à suspensão da convertibilidade das notas", é uma forma de exprimir a expropriação e proibição do uso do ouro e prata físico como moeda. Tal como Roosevelt fez em 1933.