12 dezembro 2014

deu cabo de nós

A igreja Católica [também] deu cabo de nós — não estou a dizer nada que já não se diga há 200 anos. A igreja infantiliza-nos, desresponsabiliza-nos. Só a questão da confissão… há ali um interlocutor com Deus, que está acima de ti. Porque não meditar diretamente com Deus se acredito nele? O simples facto de os crentes acharem que há um “pai” que cria tudo e que já está tudo decidido… Se há alguém que decida por nós, porque é que havemos de fazer seja o que for? Aliás, a Igreja penaliza esse sentimento da ação; tu não és ninguém para desdizer Deus. E nós não tememos Deus, nós tememos perder [o amor de] Deus.
Entrevista com a autora aqui

Comentário: Penso que o PA vai divertir-se com esta entrevista. A Marisa não entendeu o essencial: os portugueses precisam de um Pai. É por isso que o protestantismo não vingou por cá, temos um "locus externo".

38 comentários:

muja disse...

Sim, penso que o PA pode escrever mais um texto daqueles a pôr-se em bicos de pés a ver se o confundem com o Salazar.

Ele esquece é que o Salazar não tirou o curso do seminário ao domingo.

E fê-lo antes de se interessar por finanças.

zazie disse...

É ler os comentários à retardada mental:

http://observador.pt/2014/12/10/os-portugueses-sao-um-povo-completamente-mal-educado/

Pois se a imbecil diz que nos começámos a estragar com os romanos.

ehehehe

Isto hoje em dia qualquer analfa é escritor.

Rui Alves disse...

Se há alguém que decida por nós, porque é que havemos de fazer seja o que for?

Tem razão, minha senhora! claro que na Igreja Católica a vida de toda a gente é decidida por um supremo planeador até ao mais ínfimo detalhe. Planeamento centralizado, planos quinquenais, Comitê Central, Politburo, são tudo instituições típicas da Igreja. Quanto a ideias como o livre arbítrio e responsabilidade individual, mais modernas e avessas à Igreja Católica, só podemos encontrá-las em regimes comunistas.

muja disse...

Também pensei logo em retardadice mental Zazie.

Tava a escrever isto antes de ler:

Quanto à alminha que botou "escrevadura", isto chega para resumir:

Jornalista: Qual a raiz do problema? De quem é a culpa?
Criatura: - É dos romanos. Nunca há certezas de nada, mas eu acho que foi na altura dos romanos que nos começámos a estragar.


Aposto que esta é grande apoiante de Israel, camaradas celtiberos! Ahaha!

E depois revela a origem da retardadice mental:

Considero a expressão “o exemplo tem de vir de cima” uma expressão assassina.





muja disse...

Nem nos regimes comunistas. Esses foram um ensaio apenas.

É nos de hoje que a cena funciona a sério. É nos ditos democratas que isso se vê.

Todas essas "instituições" soviéticas, têm equivalente na União Europeia.

Hoje há "planeadores" de tudo: de interiores aos eventos mais banais. A televisão e os merdia em geral dizem o que é para gostar e para opinar, vestir, escutar, etc, etc. Nunca houve tanta paranóia com a segurança - nem estados tão "securitários" - eufemismo para "policiais".

Isto é a URSS 2.0

A diferença foi que os génios que inventam estas coisas (não são os celtiberos) descobriram que funciona muito melhor se for à base de "mercado". Quem controla o mercado... controla o resto. A grande vantagem é que o gentil bacoco anda sempre contente, pois acha que é livre. Mas só o é para uma coisa e uma apenas: comprar.

Neo-tonto, na realidade é o bolchevique do nosso tempo.

Deveriam chamar-se neo-bolcheviques.

zazie disse...

Ela feia que nem um bode.

Rui Alves disse...

Muja

Mas só o é para uma coisa e uma apenas: comprar

Agora lembrou-me a Shania Twain:

https://www.youtube.com/watch?v=iEe3hBXZEyI

Anónimo disse...

O PA vai dizer que os portugueses precisam de uma mãe.

Zeze

Luís Lavoura disse...

A Marisa não entendeu o essencial: os portugueses precisam de um Pai.

Ela se calhar entendeu isso perfeitamente. Ela fez um livro sobre os portugueses e é de esperar que tenha percebido muito sobre eles. Só que, ela tem o direito de criticar aquilo que percebeu.

muja disse...

pas mal a Shania...

marina disse...

pois nao entendeu . confunde cobardia com brandura , por exemplo.

zazie disse...

Mais engraçada é mesma a noção de portugueses como uma coisa qualquer que existia antes dos romanos


ehehehehe

Hierarquia é ditadura.

Estas palermas pensam assim porque é isto que a escola ensina.

Harry Lime disse...

Esta tipa é um bocado estupida.

A começar pelos argumentos: se a coisa começou com os romanos e continuou com a Igreja Catolica, significa que a análise dela se aplica na verdade a metade da Europa.

E depois esta conversa de meter 10 milhoes no mesmo saco.

E depois, é interessante que as pessoas que fazem este tipo de analise passaram sempre uns tempos lá fora e subitamente viram a "luz" (ela estev no NY Times...)

Isso ela tem em comum com o PA e outros iluminados.

Eu passei uns tempos lá fora e não vim com essas manias, vá-se lá saber porqueê.

Rui Silva

Anónimo disse...

deu, deu, a Igreja deu cabo de nós. Agora imagina se em vez dos 10% de portugueses que vão à Igreja todas as semanas, o que não seria se os restantes 90% começassem a frequentá-la.....

zazie disse...

O prémio Fernando Pessoa foi entregue a quem tem feito um excelente trabalho de desmontagem desse mito.

Foram as perseguições aos jesuítas as responsáveis pelo atraso científico português.

http://webpages.fc.ul.pt/…/Jesuítas%20e%20Ciência%20em%20…

zazie disse...

Daqui a mais duas gerações talvez a verdade seja reposta.

Estes 40 anos só trouxeram doutrina imbecil e há-de ser por isso que não há um intelectual abrilista para amostra.

Ricciardi disse...

«Foram as perseguições aos jesuítas as responsáveis pelo atraso científico português.» zazie
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Sim. Houveram três factores primordiais. Em tempos diferentes. 1) A Expulsão dos judeus (dos que vieram de espanha e portugal). 2) A expulsão dos jesuitas. 3) A perda das Colónias de africa. Independentemente do juizo que se faça sobre cada uma das decisões que provocaram aquilo.
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Rb

Ricciardi disse...

São três momentos lapidares para Portugal.
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Rb

Ricciardi disse...

A estorieta dos romanos parece-me descabida como bem diz e enquadra o Harry Lime.
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Rb

zazie disse...

Nota-se:

Houve

zazie disse...

A dos judeus nunca se notou porque ficaram os ricos.

Os outros foram enriquecer para o Brasil.

Esse é mito que nenhuma historiografia confirma.

zazie disse...

A dos romanos é absolutamente estúpida, quanto mais não fosse porque a sujeita chama portugueses a quê?

Somos fruto de tudo por quanto cá passou.

Isso da etnia é gigantesca treta. Existiram aculturações.

Em termos de percentagem nem sequer por ADN se confirma qualquer treta lusitana.

Como é que a maluca fala em Portugal no ano de 2014 fazendo comparações com povos anteriores à nacionalidade?

zazie disse...

O que aconteceu com os judeus no reinado de D. Manuel foi outra coisa-

Foi algo semelhante à degradação que a Europa está a sofrer por via das ordas de imigração terceiro-mundista.

Porque D. Manuel abriu as portas a milhares de judeus fugidos de Espanha.

E esses nem foram sequer acolhidos pelos judeus de cá.

Vivam de assaltos, roubos e crime.
Foram essencialmente esses que depois foram deportados.

Os ricos ficaram e os atritos que existiram com a conversão forçada foi até devido ao preço de casas que eles tinham nos locais mais importantes das cidades.

Nunca se provou que a economia tivesse sido afectada.

Foi, isso sim, no Brasil, quando as divisas deixaram de vir para cá porque meio mundo era marrano e depois passaram-se para os holandeses.

Ora isso aconteceria sempre, quer se tivessem convertido ao catolicismo ou não.

Sempre foram para onde há dinheiro e a pátria deles é essa.

zazie disse...

Faltava era estudar que benefícios trouxeram os judeus importados pelo Marquês se Pombal.

Artísticos trouxe o Joshua Benoliel, sem a menor dúvida.

muja disse...

E mesmo a alienação dos territórios ultramarinos não trouxe imediatamente problemas económicos de maior para a Metrópole.

Até deveria ter aliviado as contas, já que, em teoria, cessariam tanto as despesas militares como, sobretudo, o fomento económico que lá se fazia a custas da Metrópole e que era substancial.

Mesmo considerando a perda populacional, que foi muito considerável; era gente que, na esmagadora maioria, ainda não era economicamente produtiva.

No que importa ao território, foi sobretudo projecção estratégica que se perdeu. O resultado disso ainda o haveremos de ver... Se a Espanha ou outro qualquer decide meter-se connosco, não temos apoio ultramarino - que foi sempre crucial em todas as vezes que isso aconteceu.

Em qualquer caso, não justifica "atraso" nenhum. Antes pelo contrário.

Foi uma tragédia, uma catástrofe mesmo, mas em primeiro lugar para as pessoas que lá viviam, e em segundo lugar para a segurança estratégica nacional e, eventualmente, para a língua e cultura portuguesas.

O 25A - com o consequente PREC e corruptocracia - sim, foi a única e exclusiva causa do atraso - eu diria mesmo regressão - moral, educacional e económico nacional, dos últimos quarenta anos.

Euro2cent disse...

"Chapeau" ao Harry, Zazie e Muja, por transformarem uma imbecilidade de encher chouriços em qualquer coisa de informativo e interessante.

zézinho disse...

"Houveram três"?
Este também devia ter sido expulso, à semelhança dos outros pencudos.

zézinho disse...

Esta Marisa ainda é pior que a outra, a "Amália de plástico".

Ricciardi disse...

Podes ler este artigo que me parece que toca nos pontos importantes no que ao tempo da expulsão de judeus e cristãos-novos diz respeito.
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http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/portugal-teria-podido-proteger-muitos-dos-judeus-de-origem-portuguesa-mas-nao-o-fez-234575?page=-1
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Relativamente à perda das colonias, o problema não está naquilo que perdeu (embora a contabilidade não traduzisse as riquezas que de lá provieram durante 500 anos), o problema foi o que deixou de se ganhar. Não apenas influencia geo-estratégica (essa não dá dinheiro per si e sempre a tivemos), mas antes aquela riqueza que estava a dar os primeiros passos - o petroleo, minerais, agricultura, pecuaria etc
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Rb

zazie disse...

Mas tu achas que eu não tive de estudar isso na fac?

Era agora um palerma de um prot que ia ensinar como tratámos os judeus.

Ainda bem que o Henrique Leitão ganhou o prémio Pessoa porque já chateia ser-se bombardeado por tanta mentira da historiografia anglo-saxónica.

Eles que contem o que fizeram e não inventem patranhas porque em parte nenhuma do mundo os judeus viveram tão protegidos como na Península Ibérica.

E isso inclui D. Manuel.

Só imbecis que nunca estudaram podem dizer que D. Manuel não os protegia ou mesmo D. João II que até pagava prândios gigantescos a todos os mouros e judeus do reino que fossem animar as festas de recepção à princesa para o casamento do filho

zazie disse...

As pancas é que continuaram:

http://repositorio.chlc.min-saude.pt/bitstream/10400.17/1708/1/Hum%20Genet%202000_107_276.pdf

Mesmo depois de ser permitido o culto os malucos continuavam a viver às escuras e a praticá-lo às escondidas com a mania da perseguição.

A paranóia tornou-se hereditária.

Zephyrus disse...

«E mesmo a alienação dos territórios ultramarinos não trouxe imediatamente problemas económicos de maior para a Metrópole.

Até deveria ter aliviado as contas, já que, em teoria, cessariam tanto as despesas militares como, sobretudo, o fomento económico que lá se fazia a custas da Metrópole e que era substancial.»

A descolonização tem muito que se lhe diga. Há quem diga que apenas ocorreu porque trazia benefícios económicos para os ingleses, franceses ou ainda para os interesses americanos (havia ainda os interesses políticos da antiga URSS).

Ora pensai. Com as colónias é necessário gastar dinheiro: segurança, educação, saúde, infra-estruturas. Com as colónias independentes metemos lá as nossas grandes empresas a explorar os recursos naturais, e quando estes se esgotam ou aquilo estoira em termos políticos passamos para outro local. Foi assim que terão pensado os bifes.

E os portugueses, o que fizeram? Primeiro com o Estado Novo havia o espírito de missão civilizacional. Os interesses económicos ficariam para segundo plano. Entretanto chegam os tolinhos abrileiros e o desastre acontece.

E os nossos interesses económicos, ficaram acautelados?

Ora quem explorou nas últimas décadas os recursos florestais, agrícolas, petrolíferos ou mineiros de Angola e Moçambique? Foram «grandes empresas» portuguesas? Mas nós não temos grandes empresas multinacionais nestes sectores...

E depois houve aquela tolice da qual o Mário Soares já se arrependeu de não termos territórios Ultramarinos. A França tem quantos arquipélagos? E o Reino Unido, quantos tem? Ou a Dinamarca? Por que motivo deram a independência a Cabo Verde? E São Tomé e Príncipe? E Timor-Leste? Ah, e o estado falhado da Guiné-Bissau? Não ficaria ao nível de uma Guiana Francesa?

A História recente de Portugal resume-se a isto: somos uma nulidades a lidar com dinheiro e não cuidamos dos nossos interesses económicos. Somos uns sonhadores que discutimos ideologias e estamos na vanguarda das legislações que se consideram avançadas, e ai se não for assim: até temos bichas casadoiras e a brincar às mães e aos pais. Não lidamos com a realidade concreta e material do quotidiano e vemos gigantes em vez de moinhos. Foi criado um mundo de fantasia e a sociedade infantilizou-se.

Aceitam-se explicações para compreender como aqui chegámos.

Zephyrus disse...

«Relativamente à perda das colonias, o problema não está naquilo que perdeu (embora a contabilidade não traduzisse as riquezas que de lá provieram durante 500 anos), o problema foi o que deixou de se ganhar. Não apenas influencia geo-estratégica (essa não dá dinheiro per si e sempre a tivemos), mas antes aquela riqueza que estava a dar os primeiros passos - o petroleo, minerais, agricultura, pecuaria etc»

Ora nem mais.

Mas Angola e Moaçambique ficariam independentes, era inevitável. O problema é, como dar a independência e garantir os nossos interesses.

Cabo Verde, São Tomé, Guiné-Bissau ou Timor são demasiado pequenos para serem estados viáveis, depois não têm sociedades preparadas e estruturadas para que as «coisas» funcionem. Deveriam ter ficado regiões autónomas de Portugal e hoje com o que já teriam recebido de fundos europeus nem se lembrariam mais das ilusões independentistas.

Voltando a Angola e Moçambique, deveriam ter ficado por lá uma série de empresas portuguesas, com sede em Portugal Continental, a explorar os recursos naturais. Não deveríamos ter permitido a infiltração de chineses, bifes, franceses ou americanos.

Ora vamos lá olhar bem para o território português.

Só o Litoral Norte faz parte da Europa Média. O interior Norte é montanhoso. O resto é clima Mediterrânico. Estação seca longa, solos destruídos por séculos de erosão. Salva-se a lezíria ribatejana ou os vales do Mondego ou do Sado, e algumas regiões da Estremadura ou do litoral algarvio. Mas hoje em dia por culpa da construcção civil muitos dos melhores solos foram destruídos.

Para exploração pecuária e agrícola, dava-nos um enorme jeito termos umas colónias em África e na América do Sul, para colmatar as deficiências de boa parte do nosso território.

Com Timor nas nossas mãos teríamos petróleo e eles teriam outro IDH que não têm nem terão nas próximas décadas.

Já agora, uma pergunta?

As empresas americanas, inglesas ou alemãs mudam a produção para países com mão-de-obra barata para sobreviver. E as nossas empresas, por que não têm semelhante prática?

Mas a fantasia continua.

Agora pensaram que com o turismo iríamos todos viver felizes e contentes. Mas não vamos. O boom turístico tem dias contados e depende da estabilidade no Magrebe e no Próximo e Médio Oriente. E são muitos aflitos a concorrer pelo mesmo, melhor preparados: Itália, França, Espanha, Grécia, Croácia, Eslovénia, Chipre, Malta, Turquia...

Deveríamos ter energia barata, deveríamos ter nuclear ou o petróleo de Timor ou Cabinda. Deveríamos ter boas terras agrícolas em África e na América do Sul nas mãos de portugueses para produção intensiva de cacau, soja, milho, trigo ou carne. Deveríamos ter meia dúzia de marcas conhecidas em todo o mundo como a Nestlé, BMW ou Zara.

Ninguém fala disto e o caminho é a Argentina: cada vez mais somos uma espécie de República da América Latina aninhada no continente europeu. Já temos os condomínios privados chiquérrimos, os subúrbios degradados com a marquise e o azulejo casa-de-banho nas paredes, o desemprego, as diferenças sociais, o socialismo, começamos a ter a insegurança, a miséria... Ah, e temos as telenovelas! Até somos o terceiro ou quarto maior produtor do mundo de telenovelas.

Zephyrus disse...

E isto tudo não tem nada a ver com romanos nem com a Igreja.

A Igreja cometeu os seus erros mas ainda tentou moderar e aprimorar a populaça.

Ora leiam lá o que escreviam os Jesuítas no século XIX em defesa da propriedade privada ou da actividade económica livre.

A católica Áustria ou a católica Baviera são pobres? As regiões super católicas do Norte de Itália são pobres?

Ora eu vejo parte da nossa pobreza como falta sim de vivência dos ensinamentos da Igreja. Sim, falta de religião na vida das pessoas. Porque quem vive a sério a religião tem regras no seu quotidiano. Quem é praticante tem regras. E os portugueses em geral não têm regras no seu quotidiano. Cada um tenta fazer as regras que satisfazem os seus caprichos egoístas e não as regras que trazem benefício para os outros e para si próprio.

Zephyrus disse...

Veio o Marquês, veio o D. Pedro, veio a República.

Esquerda e coisas que não nomeio a mandar nisto tudo há 200 e tal anos, com algumas interrupções pelo meio. Interesses inenarráveis. Da miséria e da pelintrice não passámos.

Essa fulana não deve saber nada da Histório da Igreja. Da Reforma levada a cabo há mil anos que antecedeu a criação das Universidades medievais e o Renascimento. Da alteração de paradigma teológico que daí decorreu e que basicamente dizia isto: temos de mudar o mundo com o nosso trabalho físico e intelectual, e que antecedeu em 600 anos a Revolução Científica do século XVII. Essa fulana saberá alguma coisa da História da Universidade de Salamanca?

Zephyrus disse...

Em relação a Portugal, para terminar a linha de comentários, vejo a coisa assim:

Uma elite que se apoderou do poder e contra a Tradição e a vontade do povo tentou fazer várias engenharias a todos os níveis: políticas, sociais, económicas... O povo era Monárquico e lá veio a República, o povo era Católico e lá veio o jacobinismo, havia o poder local mas lá se fortaleceu Lisboa, o povo gosta da propriedade privada e do pequeno negócio e lá veio o socialismo, o povo tinha baldios e áreas comunitárias e lá se distribuíram as terras por amigalhaços, a Igreja tinha terras e arte mas lá se saqueou tudo. É tudo a mesma canalha, é tudo a Esquerda e aquela coisa cujo nome não menciono.

Zephyrus disse...

«Agora imagina se em vez dos 10% de portugueses que vão à Igreja todas as semanas, o que não seria se os restantes 90% começassem a frequentá-la.....»

No Católico país que é Portugal trabalha-se ao Domingo, aborta-se de borla e as bichas casam e adoptam.

muja disse...

Pois é Zephyrus.

Eu até acho que era escusado ter petróleo.

Só dá chatices.

Aliás, vi em qualquer lado que quando deram conta ao Salazar de se ter descoberto petróleo em Cabinda ou lá onde era, ele disse: - Só nos faltava mais essa!...

E não há-de ter sido alheio ao que depois se passou.

É evidente que para o nós o ideal teria sido o nuclear apoiado pelas renováveis.


E é claro que deveríamos ter conservado os arquipélagos que eram (são?) nossos por direito incontestável seja por quem for. Foram descobertos, colonizados e desenvolvidos por Portugal e pelos portugueses.

O facto de se ter dado a independência é praticamente irrelevante porque aqueles territórios não podem ser independentes sem protecção de terceiros e inevitavelmente cairão nas patas de quem lhas quiser deitar, mais tarde ou mais cedo.

Mais uma canalhice dos traidores e trampolinice dos trampolineiros que lhes sucederam.
Deram tudo de barato e por atacado, nem as migalhas quiseram conservar.

A longo prazo penso que teria toda a lógica procurar trazer esses territórios cada vez mais para a influência portuguesa, com vista a restabelecer tanto quanto possível a soberania portuguesa lá; pacificamente claro, pelo menos em relação às gentes desses territórios.
É empresa diplomática, económica e militar de monta e é para durar, mas justifica-se plenamente. Claro que não é com os trampolineiros e descendentes morais deles que lá vamos, nem embrulhados nesta trapalhada soviética que é a dita União dita Europeia...

Quanto ao turismo, plenamente de acordo. Aliás, se a ideia de futuro risonho desses bacocos proponentes do turismo é andar a servir estrangeiros na nossa própria terra, já bem se vê o alcance do pensamento deles.