23 junho 2013

o fim do "centralismo democrático"

O Estado moderno é um polvo que estende os seus braços a quase todas as actividades humanas, do berço à cova - como se costuma dizer.

O poder central, legitimado por eleições democráticas, impõe normas e condiciona os cidadãos no exercício dos seus direitos fundamentais, ao ponto de asfixiar qualquer esperança  num futuro melhor.

A revolta que se vive no Brasil, ou na Turquia, resulta, na minha opinião, deste excesso concentracionário. A malta que vem para a rua apenas quer que o Estado os deixe viver as suas vidas. Querem ser livres!

Os problemas de que falam, sejam os transportes, a educação ou a saúde, não têm solução no actual paradigma político. O Estado tem de se limitar às sua funções essenciais e descentralizar tudo o resto.

Quando se fala da reforma do Estado em Portugal seria útil que retirássemos alguma lições destes fenómenos políticos recentes. Cada comunidade sabe melhor o que lhe convém do que um qualquer burocrata, sentado num ministério em Lisboa, armado de régua e esquadro.

4 comentários:

Vivendi disse...

Infelizmente as pessoa ainda pensam que melhor estado a coisa se resolve.

E o Joaquim não tá a ter uma boa leitura dos acontecimentos. A direita brasileira está a fazer o papel de trouxa nas manifestações. Está em curso um golpe do Lula para conquistar ainda mais poder.

Basta ler o que se está a escrever sobre o Brasil no Viriatos e o Francisco José Viegas também já deixou uma boa exposição da realidade.

Vivendi disse...

Infelizmente as pessoa ainda pensam que melhor estado a coisa se resolve.

E o Joaquim não tá a ter uma boa leitura dos acontecimentos. A direita brasileira está a fazer o papel de trouxa nas manifestações. Está em curso um golpe do Lula para conquistar ainda mais poder.

Basta ler o que se está a escrever sobre o Brasil no Viriatos e o Francisco José Viegas também já deixou uma boa exposição da realidade.

José Domingos disse...

O estado omnipresente, com partido unico, é o sonho de toda a esquerda, criando uma "elite" de analfabetos, labregos e invejosos. Tudo com o estado a pagar.
Se for de direita, dizem que o estado é ladrão, se é de esquerda, é o estado social.

Anónimo disse...

Grande José Domingos!
Abraço do eao