06 maio 2012

No-mother's day

Joaquim,
I was in the plane reading Público and planning a post with exactly the same title.
It is not one page. It's two.
It is all about the right of a woman  not to be a mother. Half a dozen no-mothers are interviewed with marvellous stories to tell us. Not a single mother is mentioned or interviewed.
I am glad my mother did not exercise that right. What about you?
For a moment I wished the journalist's mother had exercised that right.
What a trash of a paper Público is becoming.
(PA, arriving in Oporto on No-mother's day)

1 comentário:

muja disse...

Mais uma vez, nesta sociedade neo-libero-socialista politicamente correcta em que a igualdade é apenas o pretexto para o incentivar da dissolução social, a injustiça permanece.

Eu não tenho nada particularmente contra o aborto. Por princípio não o defenderia. Mas sou pragmático e a verdade é que é preferível uma não-mãe do que um filho indesejado.
Mas lá no antro que é esse pasquim, diz-se uma coisa subrepticiamente, muito errada: "Ninguém tem forçosamente de ser mãe ou pai"

O que é falso. Ninguém tem forçosamente de ser mãe, porque qualquer mulher pode abortar. Mas os homens não podem abortar! De facto, os homens não podem fazer rigorosamente nada. Ter o filho ou não ter, é decisão exclusiva da mulher.
Então onde está a igualdade? Então e se o homem não quiser ter filhos? A lei que obriga a que um homem não se escape a essa responsabilidade, e tenha que contribuir para a manutenção do rebento, não contempla a possibilidade de a mulher resolver o problema por si, abortando. Se a mulher pode abortar, que justiça há em obrigar o homem a suportar algo que pode facilmente ser evitado? Se o homem não quer ter o filho e a mulher quiser, então passa a ser responsabilidade dela e o homem não tem que contribuir rigorosamente nada que não queira!

É claro que isto é, pelo menos, fascista (como não é p.c.). E provavelmente retrógrado, bolorento e isso tudo. Não deixa é de ser verdade.