A culpa é do
30 setembro 2011
jodidos
A culpa é do
dias de trabalho para a Nação
Diminuição da TSU = - desemprego
15 dias de trabalho para a Nação
Uma ideia quinze vezes mais louca, digo eu.
escravatura
O nosso problema de produtividade não é fruto da preguiça, é fruto do parasitismo estatal. Para melhorar a produtividade da economia é necessário reduzir a despesa pública e libertar recursos para investir em meios produtivos e em recursos humanos mais qualificados e mais bem remunerados.
Os cidadãos não são servos do estado, os cidadãos são o soberano e o estado é que deve estar ao seu serviço. Não podemos aceitar uma inversão deste princípio.
a pecha dos medicamentos
É necessário restringir a lista dos medicamentos comparticipados aos essenciais. Serão uns 150 a 200, não mais. Todos os restantes deverão ser pagos integralmente pelos consumidores.
A segunda medida essencial é liberalizar a distribuição e venda dos medicamentos. Trata-se de uma medida que vai ao encontro do MoU (da Troika) e que só peca por tardia. Politicamente, esta liberalização colheria aplausos da esquerda à direita.
Por fim, é necessário pagar a 30 dias a todos os agentes envolvidos no comércio dos medicamentos. As dívidas retiram espaço de manobra e abrem as portas à corrupção.
Tenho dito.
uma só dose chega
Uma só dose de psilocibina produz efeitos psicotrópicos que podem perdurar por mais de uma ano. Os "cientistas" afirmam que tais efeitos melhoram a personalidade, deixando a vítima com mais abertura de espírito e criatividade. Penso que é o que se designa por "estar numa boa".
Não sei é como os "cientistas" chegaram à conclusão que passar um ano inteiro "numa boa", isto é, aparvalhado, constituí uma melhoria da personalidade. Ou talvez saiba, não terão desaparecido do laboratório algumas doses de psilocibina?
29 setembro 2011
Angola, episode II
À segunda só cai quem quer.
não alimentar ilusões
Assim sendo, qualquer tentativa de equilibrar as contas públicas pelo lado da receita apenas desvia fundos de um sector para outro. E se esse desvio for para alimentar monopólios de estado, em prejuízo do consumo e do investimento em sectores mais competitivos, a economia só poderá afundar-se ainda mais.
Infelizmente, a grande maioria dos portugueses não tem fortunas escondidas nos colchões.
o fim das taxas moderadoras
Em cima da mesa está também, sabe o Diário Económico, a criação de novas taxas. Uma das hipóteses poderá passar pela reintrodução de taxas nos internamentos e cirurgias, que tinham sido revogadas pelo anterior Governo de José Sócrates.
Taxas moderadoras mortas, comparticipações postas.
28 setembro 2011
um testemunho fascinante
WSJ
acabar com o Banco de Portugal
- Encerrar o Banco de Portugal
PS: Nesta, estou com o meu ilustre colega Ron Paul.
iliteracia financeira
Já em relação a esta notícia, que dá conta da intenção do BP de limitar a remuneração dos depósitos a prazo, para garantir o lucro da banca, parece-me revelar desconhecimento financeiro, mas desta vez por parte do Sr. governador do BP.
Se o BP limitar o rendimento dos depósitos a prazo, por que razão é que os portugueses continuariam a confiar as suas poupanças à banca, nos mesmos montantes? Basta pensar no que aconteceu aos Certificados de Aforro para perceber que os portugueses podem não ser doutorados em finanças, mas não são tão estúpidos como os querem fazer parecer.
27 setembro 2011
Carlos Slim
....
“The welfare policies that you are following—you and Europe—are unsustainable,” Slim argues. “You cannot have people retiring at 60 years old, and you cannot provide universal health care the way you do. That’s crazy. The focus should be the support of small- and middle-size business. That is where the employment is. And there should be investment in the real economy. Infrastructure is an example. And the best way to do that is with the private sector. It’s more efficient.”
Em resumo, Carlos Slim, o homem mais rico do mundo, recomenda taxar os lucros financeiros, apoiar as pequenas empresas e diminuir o Estado Social.
Eis uma receita razoável, com bons princípios gerais para ultrapassar a crise.
26 setembro 2011
concorrência desleal
PS: Será legal a banca concorrer desta forma com as construtoras e imobiliárias? O DE não teria obrigação de analisar esta vertente do problema?
25 setembro 2011
a Espanha dilacerada pelas autonomias
Serafín Marín
Foto de Serafín Marín, em Las Ventas, envolto na bandeira da Catalunha. Que figura de parvo, agora que a Catalunha proibiu as touradas.
o lento suicídio da Europa
Da bio de Conrad Black, citada no Daily Beast
24 setembro 2011
uma verdade inconveniente
Richard Herrnstein, artigo "IQ", publicado em 1971 no Atlantic Monthly.
23 setembro 2011
olho clínico
Para mim, todas as mulheres são bonitas. Especialmente depois de uns GT's.
o racismo dos ciganos é compreensível, dizem os especialistas
deseducação
Foi a este racismo extremo que assistimos no dia 22 de Julho pelas mãos de Breivik.
Artigo de Maria José Casa-Nova, do Instituto de Educação da UM, no Público de hoje.
Eu ainda não sei bem a que é que "assistimos no dia 22 de Julho pelas mãos do Breivik", mas tenho a certeza que não assistimos a um extermínio racista. O que vimos foi um norueguês a matar noruegueses.
Era útil que os académicos que escrevem artigos de opinião deixassem de invocar os seus cargos institucionais para não comprometerem (envergonharem?) as suas respectivas academias.
igualdade
Charles Krauthammer - sobre o socialismo.
wunder
PS: Título deveria ser: Papa pede milagre.
o contrato social
Argumento do Paul Krugman, para contestar noutro post.
22 setembro 2011
pensar como um europeu é ... não pensar
It is important to remember that Otto von Bismarck, the Prussian prime minister/German chancellor from 1862 to 1890, is the father of the welfare state. He advanced the vision that government should serve as a social services institution by taking earned wealth from the rich and from businesses to deliver services to those who are not as advantaged. European governments fully implemented Bismarck’s economic ideology and now the entire region is on the verge of bankruptcy. This will be our destiny as well unless the sound political thinking that created this nation’s prosperity in the first place is released from the prison of America’s Bismarckian economic ignorance.
Anthony Bradley
21 setembro 2011
poder e dinheiro
MEC, hoje no Público
Muito engraçado. Claro que ter dinheiro dá poder, sempre deu e vai continuar a dar. Mas fica bem desejar que não, apesar de sabermos que tal nunca irá acontecer. Eu cá tenho medo é de quem tem poder - por muito legitimamente ganho - sem ter dinheiro, mas desconfio que esta afirmação não me vai fazer mais amigos no Facebook.
2107
Já não é só o futuro dos filhos que está comprometido, é também o dos netos e o dos bisnetos. A Catalunha arruinou 3 gerações.
o colapso do bloco ocidental
...
And there was, finally, the whopping fiction that Europe had its own "model," distinct and superior to the American one, that immunized it from broader international currents: globalization, Islamism, demography. Europeans love their holidays and thought they were entitled to a long holiday from history as well.
All this did wonders, for a while, to mask European failures and puff up European pride. But there is always a danger in substituting grandiosity for achievement, mistaking pronouncements for facts, or, more generally, believing in your own nonsense.
WSJ
20 setembro 2011
a realidade
...
O mesmo responsável afirmou ainda que a situação da dívida do País “demonstra a total irresponsabilidade dos nossos governantes”.
19 setembro 2011
passos trocados
A maior estupidez seria atribuir este resultado à austeridade. Este resultado deve-se à falta de esperança que por sua vez se deve à ausência de políticas que fomentem o crescimento económico.
liberal ma non troppo
Mais uma inovação do Álvaro, uma Lei que depende da vontade dos sindicatos.
18 setembro 2011
europa rejeita Geithner
Para conseguirem o que pretendem, os EUA devem usar a influência. Sugestões, telefonemas, comendas, jantares de estado, convites para a Casa Branca, passadeiras vermelhas e fotos de grupo.
É disso que os europeus estão à espera. Medidas concretas? Nós não somos americanos!
homem e Deus
O meu ponto de partida para esta análise é o facto de que todos somos “filhos de Deus”. Todos somos fruto da Criação, de um acontecimento logicamente necessário, porque nada pode emergir do nada. Nesse sentido, Jesus não se distinguiria dos demais. A diferença advém de Jesus ter sido também Deus incarnado na figura de um homem.
A nossa humanidade distingue-se pela liberdade com que Deus nos dotou para definirmos a nossa própria existência e sabermos escolher entre o Bem e o Mal. Um ser humano perfeito, que tivesse a sabedoria e a coragem de escolher sempre o Bem, não seria apenas “filho de Deus”, como nós, seria o próprio Deus. E seria o Messias porque nos demonstraria, pelo seu exemplo, o caminho da salvação.
Neste sentido, Jesus, enquanto ser humano perfeito poderia, sob o ponto de vista racional, ter sido homem e Deus.
primeiro os deveres
Paul Johnson
A verdade é que todos nascemos com obrigações perante os outros e que só podemos reclamar direitos se estivermos dispostos, primeiro, a cumprir com essas obrigações.
Joaquim, 2010
liberdade
S. Paulo
Seguindo a mesma lógica: onde não está o Espírito do Senhor não há liberdade.
17 setembro 2011
Eu sou o caminho, a verdade e a vida
Paul Johnson
the calling of St. Mathew
Jesus reconhecia a dificuldade de educar a populaça
E ainda, segundo Marcos:
"Pois àquele que tem dar-se-lhe-á e ao que não tem ser-lhe-á tirado mesmo o pouco que tem".
..Jesus está a falar do conhecimento, e a dizer que aqueles que desenvolvem competências de aprendizagem aprendem cada vez mais, e aqueles que as não têm terão de ser privados dos seus falsos conhecimentos, a fim de poderem recomeçar (Paul Johnson).
16 setembro 2011
foi sempre assim
A decadência civilizacional caracteriza-se por todo o tipo de excessos.
15 setembro 2011
escravidão
Esta medida deveria ser aplicada, em primeiro lugar, ao Estado e a todos os políticos responsáveis pela insolvência de Portugal.
Relativamente aos particulares, confesso-me surpreendido porque todas as pessoas deveriam ter a oportunidade de começar de novo.
Uma pessoa que foi despedida, por exemplo, e que se tornou insolvente porque deixou de poder fazer face aos compromissos que tinha assumido, deve perder direitos de cidadania? Estará tudo louco? Onde está a sensibilidade social do governo?
não atrapalhe
O mesmo poderiam dizer quase todos os profissionais e empresários. Só é pena que a "elite intelectual" não tenha percebido este problema há mais tempo.
PS: Já agora, se a UC não precisasse de dinheiro dos contribuintes, que não têm nenhuma obrigação moral de lhe pagar, também atrapalharia muito menos o resto do País.
Audaces Fortuna Juvat
Confidence is so vital even for the mundane activities of everyday life that we take it for granted. But it also looms large whenever we try to explain achievements that are out of the ordinary. Confidence is widely held to be an almost magic ingredient of success in sports, entertainment, business, the stock market, combat and many other domains—would Donald Trump, Muhammad Ali, and General Patton have risen to fame without their sizzling confidence? No way.
JAMES FOWLER & DOMINIC JOHNSON
A investigação feita pelos autores da Universidade de Edimburgo e da Califórnia, publicada agora na revista Nature, partiu de observações que mostram que o excesso de confiança está espalhado amplamente pela humanidade. As pessoas têm uma opinião de si próprias e das suas capacidades acima do normal, o que significa que têm uma leitura errada da realidade.
Público
14 setembro 2011
outro comuna
e ex-apoiante do Eng. José Sócrates. Recebido em Lisboa pelo Presidente da República e pelo Governo.
war
At his most dramatic, Rostowski even warned that "war" could return to Europe if the crisis fatally weakens the EU, founded amid the rubble of World War II.
президент
o colapso do bloco ocidental
O incumprimento da Grécia e a falência dos maiores bancos europeus pode ser o princípio do fim. Os europeus do Ocidente devem preparar-se para passar pelas mesmas dificuldades por que passaram os europeus de Leste.
13 setembro 2011
abandonada
UE protege direitos de autor de Carmen Miranda
PS: Deste modo assegura-se também a manutenção dos jazigos.
os pobrezinhos
Escusado será sublinhar o ridículo desta medida. Seria preferível que o governo aumentasse um pouco as pensões mais baixas e se deixasse destas tretas que vão acabar por encarecer os custos energéticos da maioria da população.
Haja juízo.
12 setembro 2011
volta Jardim Gonçalves
O que será necessário para que o presidente do CADM do BCP se demita? No dia da tomada de posse de Santos Ferreira, o banco valia 2,60 € / acção - 13 vezes o valor actual.
11 setembro 2011
slowly at first, then all of a sudden
US Capitol Dome
Porque são mais livres do que os homens. Desde logo porque são elas que os escolhem a eles, enquanto eles se limitam a seguir os seus instintos básicos.
10 setembro 2011
a meio pau
A sugestão do Herr Oettinger, Comissário Europeu da Energia, tem toda a lógica porque não há nada que tire mais a energia do que a falta de dinheiro.
repensar o SNS
A resposta foi pronta. O Ministério da Saúde impôs a obrigatoriedade dos cidadãos se deslocarem aos Centros de Saúde para obterem baixas médicas e facilitou-se a marcação de consultas pela internet.
Em 2010, a ACSS divulgava que o número de consultas tinha voltado a aumentar (2,7%).
A decisão de limitar a comparticipação da pílula e de certas vacinas aos Centros de Saúde insere-se nesta tendência para justificar a existência e o crescimento contínuo de uma estrutura que já não conseguimos financiar, o SNS.
Já imaginaram quantas horas de trabalho se perdem só para ir buscar uma baixa ao Centro de Saúde e quantos doentes com problemas reais deixam de ser atendidos? Claro que assim, não há médicos de família que cheguem.
Um objectivo claro e explícito do Ministério da Saúde deve passar a ser a simplificação da vida dos cidadãos. Não esquecendo que o SNS existe para servir e não para ser servido.
Haja saúde!
6,00 €
Ver preços aqui.
estão pírulas
A ser verdadeira esta notícia, o Infarmed portou-se muito mal, quando apresentou medidas para condicionar a comparticipação da pílula ao SNS.
Parecem contas feitas em cima do joelho, por amadores que não entendem como é que se formam os custos na área da saúde. Para fornecer a pílula gratuitamente o SNS necessita de manter, e até de ampliar, uma estrutura de prestação de serviços considerável. Por outro lado, criam-se externalidades negativas significativas para os utentes que passam a ter de recorrer aos Centros de Saúde. Vai-te lucro que me dás perda.
Faz muito mais sentido acabar com a comparticipação da pílula, tanto no público como no privado e deixar o mercado funcionar.
09 setembro 2011
Portugal descobre a pólvora
Não será por ser na Aguçadoura, Póvoa de Varzim, que este projecto aguça o apetite, mas porque os empregos criados saem a cerca de 2.500,00 € cada um, enquanto nos EUA o governo gasta cem vezes mais para obter o mesmo efeito.
Se os norte-americanos fossem portugueses, o Jobs Act de 2011, com um orçamento de 447 Biliões de US$, ficaria por uma ridicularia.
Sobra apenas uma dúvida, se somos tão bons a criar emprego porque é que temos um desemprego de 12,3% e estamos falidos?
ir-se embora
alerta vermelho sobre a descomparticipação da pílula
Ou seja, o lobby do SNS marcou pontos ao limitar a comparticipação da pílula ao SNS e conseguiu restringir a flexibilidade do MS para racionalizar a estrutura assistencial.
Uma medida mais eficaz, na minha opinião, teria sido a liberalização total da venda da pílula contraceptiva (incluindo parafarmácias e grandes superfícies) e a sua descomparticipação progressiva, tanto no privado como no público.
monopólio
Com esta medida, Paulo Macedo foi mais Ministro do SNS do que Ministro do Sistema de Saúde.
08 setembro 2011
some form
em alta ou em baixa?
Vamos lá usar a cabeça: se estava prevista uma contracção de 6,9% e, afinal, o cenário macroeconómico se agravou e a contracção vai chegar aos 7,3%, então o crescimento foi revisto em baixa. Em baixa! Fónix.
O DE não editará as notícias da Lusa?
2 notícias 2
Freitas do Amaral indicado para ‘chairman’ da Galp. 8 de Setembro de 2011
capitação é a solução
A melhor alternativa é introduzir, de imediato, o financiamento por capitação e deixar que as unidades de saúde adeqúem os serviços que prestam às necessidades locais das populações.
Deste modo, acabam as incertezas orçamentais e introduz-se mais racionalidade económica e de gestão em todo o sistema.
Fu King
Lobby das Lojas dos Chineses?
07 setembro 2011
dúvida fatal
Para que é que as meninas precisam de lubrificante? Desculpem a ignorância do macaco...
para onde vou
É uma frase que só poderia ter sido proferida por um homem - um homem de elite, bem entendido, porque os do povo passam pela vida à deriva.
saída
in fundo veritas
O Fundo, previsto na alteração das leis laborais, vai acompanhar cada trabalhador sempre que mude de emprego.
A criação do fundo de compensação de base empresarial, destinado a garantir o pagamento parcial das compensações ao trabalhador por cessação do contrato de trabalho, estava até agora a ser negociado em sede de concertação social.
Em comunicado, o ministério da Economia refere que o Fundo "é um mecanismo destinado a proteger os trabalhadores, facilitar a contratação e o acesso ao mercado de trabalho", garantindo que uma parte das compensações em caso de cessação do contrato de trabalho, quer esta provenha de sua iniciativa ou não, seja assegurada por um mecanismo mais vantajoso para o trabalhador.
Em termos teóricos, este Fundo de Compensação não faz qualquer sentido.
- Vai contribuir para agravar o desemprego, porque onera o custo do trabalho.
- Dificulta a contratação, porque sai mais dispendiosa.
- Dificulta o acesso ao mercado do trabalho.
- Representa um imposto adicional para as empresas.
- Por fim, põe as empresas lucrativas e bem geridas a suportar os custos das mal geridas.
um argumento absurdo
A tese de que o governo prefere utilizar os recursos públicos para salvar a banca, em vez de salvar as vidas dos doentes que necessitam de transplantes é absurda. Basta pensar que a maioria dos hospitais do SNS está fortemente endividada junto da banca para concluir que a insolvência da banca condenaria muito mais vidas do que uma racionalização adequada do SNS.
O artigo procura marcar pontos, em termos políticos, mas acaba por se revelar uma fraude completa em termos académicos.
generais
Eu estou muito convencido que, dentro de algum tempo, o poder político, em Portugal, estará nas mãos dos generais - e não mais nas do povo.
O artigo 2242 do Catecismo (aqui) e o maior dos reviralhistas (aqui).
um factor decisivo
Voltando ao estudo da UBS, embora ressalvando que os dados possam estar muito inflacionados, parece verosímil que os custos de sair do Euro sejam superiores aos custos do resgate dos países mais endividados, mesmo que a Itália e a Espanha necessitem de ajudas parciais. Este factor vai ser decisivo na hora das decisões difíceis.
não é barato
Tão caro que os portugueses são cada vez mais escravos de um Estado Social que era suposto libertá-los. Mas, para os sociais-democratas é um privilégio servir tal senhor. Mesmo que para tal tenhamos que passar fome.
dezenas
(Winston Churchill, 1947)
06 setembro 2011
falência intelectual
Esta minha observação não é uma defesa cega e corporativa da posição do meu respeitável bastonário, apenas uma simples constatação. Aliás, o secretário-geral da associação de Defesa do Consumidor, ao advogar a isenção de IVA para o pão, o leite e os ovos, acaba por reconhecer o impacto do preço no consumo.
Haverá muitas razões para se ser contra um imposto sobre a "fast food", o que não é válido é afirmar que tal imposto não teria qualquer impacto sobre os hábitos alimentares dos portugueses.
à deriva
E com o vosso próprio dinheiro
os pobres que paguem a crise
50% do PIB
2 notícias 2
Crédito às famílias em queda livre.
PS: É necessário averiguar que tipo de incentivos económicos é que orientaram a concessão de crédito pelos bancos portugueses. Poderemos estar perante casos de polícia.
05 setembro 2011
What else is new?
treta
Vítor Gaspar
Libertar a sociedade civil e facilitar o funcionamento de uma economia de mercado significa, antes de mais, não a estrangular pela via fiscal. Que raio de conceito de liberdade é que tem o Ministro das Finanças? Quer que sejamos livres para jogar aos berlindes?
04 setembro 2011
A elite
2) Prestaram juramento de lealdade à sua comunidade (ekklesia - Portugal), tal como os cardeais prestaram à Igreja.
3) Atingiram o topo da carreira à qual dedicaram toda a sua vida, exactamente como os cardeais.
4) Foram educados em escolas especiais que se distinguem das escolas comuns, pertencentes à sua instituiçao, à semelhança dos cardeais.
5) Quando se apresentam em público utilizam vestes distintivas que os distinguem de todos os outros, tal como a elite dos cardeais.
6) Sao símbolos de virilidade (física) tal como os cardeais sao símbolos de virilidade (espiritual), prontos a dar a vida por uma figura de mulher (a sua comunidade, ekklesia, Portugal), tal como os cardeais renunciam à vida terrena também em nome de uma figura de mulher, a Igreja.
7) Provêm de todas as classes sociais, e predominantemente do povo, tal como a elite dos cardeais.
8) A sua instituiçao caracteriza-se por uma disciplina e uma hierarquia estritas, tal como a instituiçao a que pertencem os cardeais.
Matou-A
Hoje fiz uma descoberta importante e que me encheu de satisfaçao. Desde há algum tempo que eu ando à procura de uma teoria política que se ajuste à natureza católica da cultura portuguesa. Quem me acompanha já terá percebido que essa teoria implica um regime:
1) Presidido por um homem com autoridade suprema e absoluta (à semelhança do Papa da Igreja Católica)
2) Que esse homem seria escolhido, nao por um sistema democrático de sufrágio universal, mas por uma democracia restrita a uma elite (semelhante à elite dos cardeais que elegem o Papa).
A questao a que eu nunca tinha respondido, porque nao tinha chegado lá, era a de como encontrar essa elite em Portugal. Onde é que ela estava?
Eu acredito que a doutrina católica contém as respostas a todas as questoes essenciais da vida do homem e da comunidade. E também havia de ter a resposta para esta. O problema é que as respostas do catolicismo frequentemente nao estao à superfície. É preciso procurá-las. Eu já tinha tido uma intuiçao acerca da resposta a esta questao há uns tempos atrás e até a deixei registada num post. Mas, na altura, nao consegui ver toda a verdade. Foi hoje que se fez luz completa no meu espírito. Estava mesmo debaixo dos olhos.
Onde é que está, entao, essa elite, no meio da sociedade portuguesa, capaz de escolher o homem que deve governar Portugal com poderes supremos e absolutos, e que tornará Portugal de novo um país próspero, substituindo a bancarrota actual derivada do regime democrático de sufrágio universal? Onde está?
está na lua...
Gaspar disse também que se trata de uma geração que vive num Estado-social que "funciona", o que considerou um "enorme activo e privilégio". Mas, frisou, "não é barato".
Vítor Gaspar esqueceu-se de dizer aos jovens que o tal Estado-social foi a causa da nossa falência e perda de soberania. E que se não for controlado não haverá, no futuro, nem Estado nem Social.
going greek
"We are going Greek", e vai ser doloroso (do you get the pun?).
03 setembro 2011
O povo
out of the box II
Os portugueses são remunerados em salário e em espécie. Os pagamentos em espécie, típicos de um país comunista, incluem educação, saúde, apoios sociais e uma miríade de benesses que vão de transportes subsidiados a livros escolares gratuitos e até excursões. São apoios do berço à cova.
Ora à medida que os pagamentos em espécie diminuem para reflectir a nova realidade pós-falência, é necessário que os salários aumentem para compensar, em parte, esta perda. Claro que este aumento apenas irá compensar uma percentagem do rendimento auferido em espécie, mas é fundamental para não cairmos numa catástrofe.
Como é que as empresas poderão suportar um aumento de salários? Através de uma diminuição do IRC e da TSU.
O resultado final será o seguinte:
As empresas ficarão com menos encargos, apesar de aumentarem os salários.
O Estado ficará com menos receita, mas terá muito menos despesa, corrigindo o défice.
Os cidadãos ficarão com mais dinheiro no bolso, para fazerem face aos cortes na despesa do Estado.